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terça-feira, 16 de julho de 2013

Dia Mundial de Proteção as Florestas

   “Apenas quando não houver mais peixes no mar, animais na
fauna e árvores nas florestas é que o homem aprenderá que não se come dinheiro.”
(Ditado indígena)


Imagens Google



Dois terços das florestas originais do planeta já foram derrubados

Por Bruna Souza

Por meio da ação do homem e das mudanças climáticas muitas áreas que antes eram cobertas por florestas, hoje, são apenas pequenas reservas mantidas por legislações ou por ONGs ambientalistas. 


Segundo relatório do Instituto WorldWatch, dois terços das florestas originais do planeta já foram derrubados. Embora iniciativas bem-intencionadas tenham surgido nos últimos dez anos, as serras vêm agindo com muito mais velocidade. Se a destruição das florestas permanecer no ritmo em que se encontra, dentro de 50 anos não teremos mais florestas tropicais originais no mundo. 



De acordo com informações da ONU, as perdas florestais na América Latina e Caribe merecem atenção. Esta área tem cerca de metade de sua extensão coberta por florestas naturais, mas em cinco anos (de 1990 a 1995) houve uma perda de 3% desta cobertura. Entre 1988 e 1997, o Brasil perdeu 15 milhões de hectares de área florestal, principalmente por causa de desmatamentos para fins agrícolas. 



Nosso país concentra um terço das florestas tropicais do mundo, mas apenas 1,99% é protegido por unidades de conservação. Essa porcentagem está bem abaixo da média mundial, que é de 6%. 



Em termos de diversidade biológica, o Brasil tem uma situação ímpar no mundo. Calcula-se que cerca de um terço da biodiversidade mundial esteja aqui, em ecossistemas únicos como a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, os cerrados, áreas úmidas e ambientes marinhos, entre outros. Só a Amazônia, o maior dos biomas da América do Sul, é metade das florestas tropicais do mundo, com valores altíssimos em termos de biodiversidade, além do enorme potencial genético. 



A Mata Atlântica é o bioma que teve o mais alto grau de desmatamento e consequentemente o mais alto grau de perda dos habitats originais. Hoje, o que restou, menos de 8% de sua área primitiva, está fragmentado, sendo melhor a situação em São Paulo, e pior no interior. 



Quando uma floresta deixa de existir, perdemos fauna e flora e isso pode provocar, ainda, o desequilíbrio da cadeia alimentar. Com as espécies carnívoras diminuindo, cresce o número de herbívoros, que podem vir a extinguir mais tipos de vegetais. 



A perda da cobertura vegetal causa a degradação do solo e, conseqüentemente, a desertificação. A destruição das florestas afeta, também, o clima, já que elas têm importante papel na manutenção da temperatura, nos ventos e no ciclo das chuvas. 



Fonte IBGE



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