O
Plano de Ação do Conselho Gestor, que é o planejamento que estabelece
estratégias, prazos e responsabilidades foi discutido e elaborado durante a 10ª
Assembleia Geral Ordinária do Conselho Gestor, que ocorreu no período de 28 a 30 de março na Sede da
Estação Ecológica de Maracá (ESEC Maracá) com a participação de 40 conselheiros e convidados, além do apoio de
analistas da Floresta Nacional de Roraima.
Durante
o encontro foram traçadas as principais linhas de ação para os anos 2012 e
2013. Conforme o chefe da ESEC Maracá, Benjamim da Luz, os três principais eixos
temáticos que compõem o Plano de Ação são: incentivar e apoiar atividades
sustentáveis, elaborar e implementar os planos de comunicação e capacitação e
contribuir com o ordenamento territorial no entorno da ESEC Maracá. “Esses
eixos contribuem com a manutenção da qualidade do ambiente que circunda a
unidade. As principais linhas de atuação firmadas no plano são um avanço para a
gestão, que ajuda a desmistificar o papel das unidades de conservação no estado
de Roraima”.
Benjamim
destaca que “o Plano é proativo, e pretende contribuir com os processos de
ordenamento territorial do entorno da Unidade, buscando melhorar a
permeabilidade de informações entre esferas da sociedade e as de governo,
atuantes no espaço de construção da conservação aliada ao bem estar social”.
Conselhos – Os
conselhos das Unidades de Conservação são fóruns de discussões de assuntos
pertinentes à gestão da unidade e problemas socioambientais do entorno. Segundo
o analista ambiental da ESEC Maracá, Bruno Souza, que atua como secretário
executivo do Conselho, “metodologias participativas contribuíram para a
construção de um Plano de Ação que contempla as demandas socioambientais das
comunidades do entrono. A moderação e aplicação das técnicas participativas do
evento ficaram por conta dos analistas ambientais Sylvia Chada, da Esec Tamoios
(RJ) e Romério Bríglia, do Parna Serra da Mocidade (RR).
A
programação contou com atividades culturais, distribuições de publicações
doadas por parceiros e visita guiada ao sistema de trilhas da Estação Ecológica
de Maracá, oportunizando aos conselheiros a experiência de contato com uma área
não impactada, o avistamento de animais que em outros locais normalmente se afugentam
na presença humana. O evento teve o apoio financeiro do ICMBIO e do Programa de
Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA).
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Aplicação de metodologias participativas para construção do Plano de Ação do Conselho. Fotos: Márcio Farkas |
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Aplicação de metodologias participativas para construção do Plano de Ação do Conselho. Fotos: Márcio Farkas |
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Aplicação de metodologias participativas para construção do Plano de Ação do Conselho. Fotos: Márcio Farkas |
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